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Você sai de casa pela manhã e vai ao médico. Um robô, isso mesmo, um robô, lhe oferece diversas possibilidades de tratamento, baseado nas informações sobre sua história clínica, relacionando-a ao que se sabe de mais moderno sobre cura e terapia. Depois, você passa no banco e outra máquina, a partir de dados acumulados sobre suas transações e perfil, oferece-lhe um empréstimo, checa os dados e se responsabiliza por todos os procedimentos. Você volta para casa e o carro, no caminho, avisa que você está cansado e é hora de parar de dirigir, para evitar um acidente. Se dias depois você voltar à clínica e descobrir que precisa de um transplante, o órgão que vai receber pode ser totalmente artificial, formado por chips. Parece um mundo de tela de cinema e ficção científica e, embora sejam casos de emprego da inteligência artificial (IA), eles já indicam o advento de um novo cenário para a tecnologia: o surgimento da vida artificial.

Durante sua conferência para desenvolvedores, realizada em maio, na cidade de Mountain View, Califórnia (EUA), o Google apresentou um pacote de anúncios impressionantes, como se não se via há tempos no Vale do Silício. Entre as tecnologias anunciadas, teve destaque a assistente da empresa, que ganhou seis novas vozes em inglês.

Desburocratizar a relação entre universidade e mercado, facilitar o apoio financeiro ao desenvolvimento de projetos em inteligência artificial e possibilitar que o conhecimento sobre IA atinja mais pessoas e áreas da sociedade. Esses são três objetivos do Center of Excellence in Machine Learning (CoE-ML), coordenado pelo diretor do Núcleo de Computação Científica da Universidade Estadual Paulista, professor Sérgio Novaes.

No mundo da pós-verdade, onde Donald Trump é um dos homens mais poderosos do mundo, um debate que vem tomando a mente das pessoas é sobre a real influência das redes sociais online e seus fluxos de conteúdo em nossas tomadas de decisão como, por exemplo, o voto.

O avanço da tecnologia, além de possibilitar um olhar para o que pode ocorrer no futuro, prevendo possibilidades e desafios, leva o psicanalista Christian Dunker, professor da Universidade de São Paulo (USP) e um dos mais celebrados profissionais da área no País, a buscar na História alguns passos para a compreensão do sujeito e para a identificação de novas formas de sofrimento, que se associam às transformações pelas quais o mundo passa na relação entre Ciência, Técnica e Ética.

O século XXI marca um tempo em que velhos modelos são abalados. As antigas estruturas parecem já não mais fazerem sentido. No século XXI inovação é palavra de ordem.  Apesar das mudanças serem perceptíveis em um determinado nível, há um outro nível que passa muitas vezes desapercebido: o nível da transformação cultural, o qual abarca valores e significados, e afeta consideravelmente os desejos dos indivíduos.

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